terça-feira, 20 de outubro de 2009
As greves sob medida, empresa por empresa
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Marcação empresa por empresa para elevar nosso piso salarial
Venha para a Assembleia da Campanha Salarial na sexta-feira, dia 16, às 18 horas. Traga toda sua vontade de recuperar o valor do seu salário, conquistar aumento real e, de quebra, elevar o piso de sua fábrica. Os patrões vão sentir nossa força e recuperar o piso que foi sistematicamente achatado ao longo dos anos. Contamos com sua presença e participação tanto na Assembléia da Campanha Salarial quanto nas nossas manifestações nas portas das fábricas.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Copa e Olimpíadas devem gerar 5,7 milhões de empregos no Brasil
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Conter a selvageria do capitalismo e avançar para recuperar nossos salários
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
76 anos do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá
O Brasil mais justo e democrático sempre fez parte de nossa agenda
23 de setembro de 1933 a 23 de setembro de 2009
Há 76 anos saudamos a chegada da primavera reafirmando a determinação dos metalúrgicos e metalúrgicas de Santo André e Mauá. Colhemos as flores e ao comemorar o aniversário do nosso Sindicato, registramos nossas lutas e vitórias a favor da classe trabalhadora brasileira, com o apoio da categoria metalúrgica que nos estimula a avançar, sempre, a favor do Brasil.Nestes 76 anos, vivemos cada um dos 27.740 dias preocupados com o que produzimos, com a qualidade dos produtos finais, como contribuímos para melhorar nossa região e o Brasil e, principalmente, com o que levávamos para casa, em salários, ao final de cada um dos 912 meses ou das 3.963 semanas.Fizemos as contas para registrar nesta data tão importante para a categoria e a classe trabalhadora brasileira que contamos cada dia, da semana, cada mês e cada ano. Que somaram grandes conquistas para todo o povo brasileiro.Quando fundamos o sindicato em 23 de setembro de 1933, as mulheres ainda não tinham pleno direito ao voto, que só foi de fato assegurado, com nosso envolvimento a partir de 1946, quando o voto feminino também se tornou obrigatório. Desde então, nunca perdemos de vista em cada um dos grandes movimentos pelas ruas e avenidas, nas manifestações dentro das fábricas, nos enfrentamentos com as forças das ditaduras ou das comemorações de nossas vitórias como a campanha "O petróleo é nosso", da conquista da Lei da Anistia, das Diretas Já e, especialmente, com a nossa grande vitória que foi a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, nosso companheiro e amigo.O que nos move sempre é o Brasil que queremos mais justo e democrático. O que nos estimula é a qualidade de vida de todos os cidadãos, dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros. O que nos enche de orgulho é ampliar, cada vez mais, a cada dia, semana, mês e ano nossa participação das grandes mobilizações nacionais.É por isso, que ao chegar aos 76 anos estamos com vigor total cuidando da redução da jornada para 40 horas semanais, sem redução dos salários. Temos certeza que conseguiremos mais uma vitória, ajudando o Brasil a abrir mais de dois milhões de novas vagas.Chegamos aos 76 anos após um ano que contribuímos decisivamente para ajudar o Brasil a superar uma das mais terríveis crises econômicas mundiais, desde 1930. Demos nosso suor e sangue. Perdemos vagas, perdemos renda. Mas continuamos a acreditar no Brasil colaborando, todos os meses, semanas e dias com o consumo interno do Brasil.Agora, todos respiramos um pouco mais aliviados. É a hora de todos, especialmente os empresários, respeitar a grandeza que o País exige de cada um de nós. Estamos diante de uma campanha salarial e a própria crise nos provou que o consumo interno foi essencial para que a superação da crise fosse mais rápida. Agora, é hora de consolidarmos uma excelente negociação salarial, com a reposição da inflação e com aumentos reais de salários, que queremos que sejam significativos pois nós, metalúrgicos e metalúrgicas, fizemos nossa parte.A categoria está de parabéns pelos 76 anos, que aproveitamos para homenagear os principais pilares que nos ajudaram a chegar até aqui: Marcos Andreotti, José Cicote e João Avamileno. Homens que souberam combinar a eficiência da luta sindical com as negociações com os setores patronais e com os respectivos governos. Homens que nos inspiram e que ajudaram a traçar a partir das fábricas, nos bairros e no sindicato a trajetória do presidente Lula, o ex-metalúrgico, que hoje nos orgulha ao promover uma das mais significativas distribuições de renda que o Brasil já teve registro em sua História.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Economia brasileira se recupera com aumento real dos nossos salários
terça-feira, 1 de setembro de 2009
O Pré-sal é nosso, ou seja, de todos nós brasileiros
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Montadoras ganham com IPI mas não ajudam na recuperação do PIB
terça-feira, 28 de julho de 2009
Com desculpa da crise, empresários apostam no arrocho da massa salarial
Análise da crise
Logo no início da crise, os bancos fecharam o crédito e usaram dinheiro público para investir em títulos do Tesouro. Abandonando a responsabilidade social que se espera deles de manter o fluxo de moeda através da oferta de crédito para as empresas, sejam elas pequenas ou grandes. Além disso, atacaram diretamente os seus próprios correntistas e estabeleceram uma relação de agiotagem com juros na estratosfera, mesmo com as seguidas quedas da taxa Selic, adotadas pelo Banco Central.Os empresários seguiram a mesma toada dos banqueiros. Com um agravante: demitiram no primeiro momento de maneira desrespeitosa e indiscriminada. Sempre usando a crise como desculpa, mesmo quando percebiam sinais de manutenção do consumo.O governo do presidente Lula soube agir com grandeza. Estimulou o consumo, adotou renúncias fiscais determinantes na indústria automobilística, na linha branca e na construção civil. Os trabalhadores, sem alternativa diante dos ataques de alguns setores empresariais, lutam todos os dias para manter a renda. Com o esforço combinado dos cidadãos, trabalhadores e consumidores brasileiros, conseguimos ver a luz no fim do túnel. Mas de novo os empresários mantêm a desculpa da crise para recontratar com salários mais baixos, numa intenção clara de arrochar a massa salarial.Arrochar a massa salarial é um ato de estupidez empresarial. Pois afeta diretamente o mercado interno, a capacidade de consumo e prejudica a recuperação da economia brasileira.Por isso, fica cada vez mais claro que não resta outra alternativa aos trabalhadores, seus sindicatos e centrais a não ser ampliar, mais ainda, a mobilização a favor da assinatura da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho. Trata-se da convenção que cria um controle (com participação dos sindicatos) das demissões arbitrárias. Será a resposta dos trabalhadores e do governo brasileiro a um estilo gerencial que, por ser extremamente egoísta, não tem visão de médio e longo prazos.Uma decisão que vamos encaminhar simultaneamente com nossa Campanha Salarial. Pois é importante conseguir a recuperação dos salários. Mas é também determinante manter nossa capacidade de consumo quando atingimos um patamar maior de ganhos. E não podemos deixar que as manobras patronais, através da demissão sistemática e recontratação de novos trabalhadores com salários menores, nos prejudiquem e, ao mesmo tempo, comprometam a capacidade do Brasil de superar a atual crise financeira.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Só distribuição de renda, via salários, mantém vigor do mercado interno
terça-feira, 14 de julho de 2009
Brasil atrai 11,2 bilhões de dólares de investimentos na produção
terça-feira, 7 de julho de 2009
Brasil moderno e mais produtivo com jornada de 40 horas semanais
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Jornada de 40 horas semanais, vai gerar 2 milhões de novas vagas
terça-feira, 23 de junho de 2009
É possível, sim, superar a crise com muito trabalho e patriotismo
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Melhorar e avançar
Seminário “Organização, mobilização, sindicalização”
Melhorar e avançar
Nesta sexta-feira, dia 19 de junho, a diretoria do nosso sindicato promoverá na nossa Colônia de Férias, na Praia Grande, um seminário para discutir nossa organização, mobilização e sindicalização.
Além da avaliação de nossas conquistas, vamos recordar e registrar como foi o processo que nos levou a cada vitória. Há uns 15 anos, quando se falava em participação nos lucros e resultados, os patrões mandavam chamar os advogados para nos processar. Nos acusavam de querer controlar suas fábricas. Mas, com a nossa mobilização dentro e fora das fábricas e da pressão no Congresso Nacional, levamos para casa, a cada ano, um ganho extra a título da merecida participação que tivemos na geração de lucros e resultados.
É a mesma organização que nos garantiu a conquista de mais de cem itens sociais na nossa Convenção Coletiva, que se refletem na condução que temos, na refeição e no convênio médico. São vitórias que nos ajudam a consolidar melhor qualidade de vida dentro e fora do local de trabalho.
Mas, para crescer com independência, temos que ter nossa própria organização. Por isso, o sindicato criou ao longo dos anos sua própria estrutura, que nos levou, com a ajuda da categoria, a ter a sede em Santo André, a subsede em Mauá e a nossa Colônia de Férias, com toda a infraestrutura operacional para fazer frente à constante pressão patronal contra nossos interesses.
Porque não nos iludimos nunca, vivemos numa batalha constante entre o capital e o trabalho. Como você sabe, o capital só se reproduz arrancando lucro através do nosso esforço. Por isso, temos que estar sempre preparados para não sucumbir às manipulações patronais que tentam de tudo para acabar com os direitos trabalhistas, duramente conquistados.
Faz parte de nossas vitórias, sempre com iniciativas dos sindicatos, a conquista do 13º salário, do abono de férias e das próprias férias, da licença maternidade, da proteção nos locais de trabalho através das Cipas e da redução da jornada de 48 para 44 horas semanais, o que nos permite, hoje, ter mais de 200 horas livres por ano para cuidar de nossas famílias.
Mas os empresários não dormem no ponto. E querem a todo custo retirar estes direitos e evitar que sejamos vitoriosos na nossa luta contra a demissão imotivada, que colocaria um fim na rotatividade que é usada, sistematicamente, para achatar a massa salarial.
É para discutir estratégias e colocar em prática ações de curto, médio e longo prazos a favor da nossa categoria que nos reuniremos na próxima sexta-feira. O resultado do seminário será repassado para toda a categoria, através dos diretores e lideranças que vinculam nosso sindicato às bases.
Mas o prêmio mais importante que vamos buscar é a vinculação mais estreita entre o sindicato e a categoria por meio do aumento da sindicalização. Porque vocês, companheiro e companheira, ao se associarem ao nosso sindicato, mostram para os patrões que aumentamos nossa capacidade de organização e de mobilização. A favor de nossa família, do futuro de nossos filhos e do Brasil.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Renovar frota de caminhões, ônibus e de carros para gerar mais empregos
O momento é adequado porque tivemos tempo para refletir sobre os principais itens que debatemos em março, com o distanciamento suficiente também para avaliar a maturação da crise financeira mundial e os reflexos da renúncia fiscal que o governo federal adotou para o setor.
Descobrimos com a redução do IPI o impacto que a indústria automobilística causa em toda a cadeia produtiva. E, agora, a partir da criação do grupo de trabalho sobre a indústria automobilística gostaríamos de colocar em pauta os seguintes temas:
a) Financiar caminhões para caminhoneiros autônomos - Criar linha de crédito, com apoio do FAT - Fundo de Amparo do Trabalhador -, para renovar a frota dos caminhoneiros autônomos. Recentemente, o Codefat autorizou, com ajuda da Força Sindical, a criar uma linha de crédito de R$ 100 milhões para o financiamento de motos novas para os motoboys. É questão apenas de incluir os caminhoneiros autônomos, que, a exemplo dos motoboys, necessitam do veículo para sua sobrevivência. Segundo dados do Registro Nacional do Transportador Rodoviário de Carga, 84% dos transportadores são autônomos e detêm mais da metade da frota brasileira. Estima-se que a frota mundial de caminhões seja responsável por 24% da emissão de CO2. Imagine qual deve ser a nossa contribuição para emissão de CO2 com uma frota de caminhões com uma média de 18 anos de vida?
b) Incentivar a renovação das frotas de ônibus e de caminhões - Com a renovação das frotas, combinada com o financiamento dos caminhoneiros autônomos, teríamos condições de impactar positivamente a qualidade de nossa frota, incentivar a substituição de automóveis particulares por transporte público e reduzir o impacto no meio ambiente;
c) Renovar a frota de carros de passeio - Cerca de 55% da frota nacional de veículos tem mais de dez anos. Ao incentivar a renovação, os ganhos, além do aquecimento da economia e dos empregos gerados, seriam percebidos na redução dos engarrafamentos nos grandes centros e no impacto junto ao meio ambiente. A frota nova viria com a tecnologia flex e com o incentivo de uso de álcool, que só o Brasil poderia fazer em larga escala, com reflexos diretos na proteção ao meio ambiente;
d) Grande impacto na geração de emprego - As propostas apresentadas têm como objetivo reaquecer a economia em todos os setores, gerar empregos dentro e fora da cadeia produtiva da indústria automobilística e reduzir a emissão de CO2 para proteger o meio ambiente.
Eis as nossas reflexões e sugestões para serem devidamente analisadas pelos companheiros e companheiras que se reunirão no dia 5 com o ministro Miguel Jorge e com o secretário Geraldo Alckmin.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Crise financeira agora é crise mundial de empregos
Ao acompanhar as notícias mais recentes percebemos que surgem aqui e ali sinais de que a economia brasileira (e mundial) se recupera. Algo que já esperávamos porque para os trabalhadores brasileiros, o Brasil continua a ser muito maior que a atual crise mundial. Ainda mais por estarmos sempre prontos para fazer nossa parte e confiarmos na nossa capacidade de superação.
Mas por mais que vasculhemos o noticiário, ainda não encontramos nenhum indício de recuperação do emprego. E é essa a medida que nos interessa tanto quanto trabalhadores, como cidadãos e consumidores. Sem a retomada do emprego não há economia que se sustente a médio e longo prazos. Pois estaremos comprometendo a sustentação e o vigor do mercado interno.
Da mesma maneira que não aceitamos as notícias evidentemente manipuladas do início da crise, que eram publicadas para reforçar o terrorismo e justificar o desemprego em massa, agora não aceitaremos, também, as supostas boas notícias de recuperação da economia sem que sejam acompanhadas, simultaneamente, de açoes concretas pela retomada dos empregos.
Porque um dos fundamentos que foi utilizado por todos os analistas que souberam avaliar com realismo a atual crise destacava o mercado interno, sustentado pelo nível de emprego, como o pilar máximo de sustentação da economia brasileira.
Mercado interno que foi estimulado por politicas públicas adotadas no Governo Lula que apostaram na recuperação do valor do salário-mínimo, na redistribuição de renda e na implantação do Bolsa Família. O governo do presidente Lula soube adotar, com rapidez, a desoneração tributária, ao abrir mão do IPI no setor automobilístico e na linha branca e a forçar a queda dos juros e dos spreads bancários nos bancos públicos. Um conjunto de medidas que hoje nos permite respirar mais ou menos aliviados, mas que ainda está distante de influenciar a retomada dos empregos.
Por isso, insistimos na recuperação dos empregos como a medida máxima da recuperaão da economia. O que nos leva a tratar as atuais notícias de fim do poço da economia como manipulações do sistema que usa os meios de comunicação para alardear o clima que lhe interessa, sem se atentar para a essência da atual crise, que se configura como uma crise mundial de emprego.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Buscar o reaquecimento social de nossa economia
Nos momentos de crises, como o que estamos vivendo agora, com os empregos eliminados de acordo com as vontades unilaterais de empresários que não se preocupam nem com o social e muito menos com o Brasil, as famílias trabalhadoras são as vítimas preferenciais.
Neste momento é hora de as lideranças se apresentarem para os grandes embates na busca de uma solução rápida e que nos ajudem a recuperar nossos empregos, a saúde do mercado interno e apoiados em nossa fé no Brasil que nos garante a certeza que vamos sair desta, porque o Brasil é muito maior que a crise.
É o que faço com o blog do Cícero Martinha. Me apresento para, junto com você, ampliarmos nossa presença na condução dos destinos de nossa Pátria.
Há mais de 30 anos me preparo, como você bem sabe. Ao lado do Lula, sindicalista; do Lula, líder grevista; do Lula, o politico que está mudando para melhor a realidade social do Brasil participamos de todas as grandes lutas. Nossas trincheiras eram o chão de fábrica, as comunidades, as madrugadas sem dormir, a aliança permanente com líderes populares.
Vencemos boas batalhas, nestas três décadas.
Ajudamos a redemocratizar o Pais, derrubamos e controlamos a inflação. Gerenciamos a implantação dos acordos de Participação nos Lucros e Resultados. Buscamos e conquistamos, seguidamente, aumentos reais de salários.
Mas o Brasil exige muito mais de nós. Por isso, nos apresentamos, agora, para as grandes batalhas a favor da sua Saúde, da sua Educação e da sua Moradia.
A responsabilidade pela atual crise é dos grandes conglomerados empresariais, dos banqueiros e especuladores. É por isso que para sairmos da crise com a garantia de bem-estar para nossas famílias, vai depender de nossa determinação de estarmos nos centros de decisão que consolidarão uma nova realidade econômica, com um controle muito mais rígido sobre os especuladores e com a exigência de as empresas terem a contrapartida social nas suas planilhas de investimentos.
Estou me apresentando para as grandes batalhas à frente. Conto com você, sua orientação e apoio. Junte-se à nossa fé neste nosso Brasil. Vamos ocupar os espaços sociais, interferir nas decisões governamentais e impor a nossa vontade cidadã a favor de investimentos na Agenda Social que priorize mudanças de curto prazo na Saúde, Educação e Moradia para nossas famílias.
Como você, tenho certeza que ao apostarmos nossa energia nesta Agenda Social que forçaremos, de tabela, a geração de novos empregos e o reaquecimento social da nossa economia.