sexta-feira, 11 de março de 2011

Contribuir para os avanços sociais

Contribuir para os avanços sociais
Uma das primeiras lições que aprendemos quando nos tornamos parte consciente dos movimentos sociais é que toda conquista é sempre coletiva. Um coletivo que se constrói a partir do esforço miúdo, com troca de ideias e com a persistência de cada cidadão.
Avanços sociais se consolidam a partir de opiniões que influenciam umas às outras até formar um caldo e virar uma lava de vulcão que, num primeiro momento, destrói o velho e abre espaço para o novo.
Mas até o novo chega aos pouquinhos, avaliando as escolhas e testando novos caminhos e resultados. Porque a renovação, num ambiente democrático, requer calma, paciência, aprendizado.
Um exemplo recente de grande mudança foi o controle da inflação brasileira, que era uma das maiores do mundo. Depois de várias tentativas fracassadas de se congelar os preços através de decretos, nos reeducamos, coletivamente, e pusemos um freio às remarcações diárias.
Os avanços sociais são mais consistentes quando amadurecidos em ambientes democráticos, pois permitem a cada um de nós apresentar seu ponto de vista até que as tendências se cristalizem e a gente assista, de uma hora para outra, a situação social mudar para melhor.
Hoje no Brasil vivemos num ambiente democrático com muita informação e troca de ideias. Todo mundo opina e se manifesta através de redes sociais, emails, blogs. E já sentimos o gostinho da inclusão social e econômica que experimentamos no governo Lula. E bem-estar social é que nem coceira, quando começa não pára enquanto não arrumamos a solução.
Depois de superarmos a crise financeira estamos sob ataque de todos os agentes econômicos mundiais que tentam se aproveitar da nossa estabilidade interna. É normal. Vivemos num mundo sem fronteiras econômicas.
Por isso se exige de cada um de nós, pai, mãe, filho ou avô, a decisão de não desistir nunca. Manter a altivez. A alma elevada. A fé em nosso Brasil. E nos governantes que democraticamente elegemos.
E contribuir, todos os dias, horas e minutos para melhorar o que pudermos. Na fábrica ou na igreja. Em casa ou na condução.
Só assim ajudaremos as próximas gerações a atingirem uma nova qualidade de vida. Com uma Educação que ensine nossos filhos a aprender. Com uma Saúde Pública que nos proteja na doença e na velhice. E com uma Segurança Pública ajustada à proteção do cidadão.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá