sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Alerta geral do governo Dilma:

Hora de investir na produção porque os juros vão cair para 2% ou 3% ao ano

Declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, feitas nesta semana na Fiesp confirmam o que os trabalhadores e alguns setores empresariais sempre quiseram para a economia brasileira, ou seja, juros em patamares que estimulem o investimento produtivo, que gerem empregos e permita à economia ter uma dinâmica de maior distribuição de riqueza e de oportunidades para todos.
A tendência é de queda dos juros para patamares entre 2% e 3%, de acordo com as declarações do ministro da Fazenda para uma plateia de empresários da Fiesp.
Já no próximo ano, os juros devem chegar a 9%, segundo declarações da presidente Dilma Rousseff. Por isso, estamos na torcida para que antes do término do seu primeiro mandato que atinjamos o patamar anunciado pelo ministro da Fazenda.
Porque com juros a níveis civilizados, vamos segurar no Brasil a montanha de dinheiro que atualmente é gasta para financiar a dívida pública. Vai sobrar dinheiro para investimentos diretos em Educação, Saúde, Saneamento Básico e em nossa Segurança Pública.
Por isso, é essencial que nós trabalhadores, que sempre apoiamos Lula e Dilma nas suas cruzadas a favor de um Brasil mais moderno, mais justo e com maior distribuição de renda e de oportunidades que nos empenhemos na atual campanha salarial para ampliar os patamares de renda para nossas respectivas categorias.
Enquanto nós metalúrgicos nos contribuimos patrioticamente para sustentar nosso mercado interno, para onde canalizamos todos os nossos ganhos salariais, para muitos empresários só interessa o lucro acumulado em contas privadas no Brasil e no Exterior.
Mas são empresários que já percebem direitinho que numa economia com juros baixos que a única alternativa para acumular lucros é através da produção. E que sabem também que com juros baixos que é mais fácil financiar o crescimento e produzir mercadorias com preços muito mais competitivos em termos mundiais.
Portanto, o alerta está dado. E vamos, metalúrgicos que somos, acompanhar de pertinho o desempenho dos empresários do nosso setor. E a hora de provarem a determinação de ter seus trabalhadores como associados na geração de riquezas é agora, enquanto estamos negociando a atual campanha salarial e a nossa participação nos lucros e nos resultados.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

O poder público e as redes sociais

Se você já aprendeu a usar o Facebook e o Orkut no seu dia a dia, descobrirá que as pessoas postam de tudo. Falam das próprias vidas, dos livros que leram ou que gostariam de ler. Dos filmes que assistiram. Das viagens e festas que frequentaram.
Mas tente achar nos depoimentos de seus vários amigos e conhecidos alguma reclamação direta, com nome e sobrenome de uma má ação ou tratamento não adequado recebido numa repartição pública, num pronto socorro ou numa delegacia de polícia.
Ou mesmo uma crítica à atuação de um vereador, deputado estadual ou federal. Nada ou quase nada. Parece que ao acessarmos as redes sociais (Facebook e Orkut) que travamos nosso lado cidadão. E deixamos expostos apenas nosso lado festeiro e de lazer.
É uma pena. A gente poderia transformar as redes sociais numa excelente ferramenta de aprimoramento da democracia brasileira. E nos tornar os fiscais de nossa comunidade, apontando erros, exigindo soluções, mobilizando os demais cidadãos para causas de interesse imediato em nosso bairro ou cidade.
Recentemente, um pessoal usou o Facebook para criar uma manifestação contra a corrupção na Cinelândia, no centro do Rio.
A manifestação "Todos Juntos contra a Corrupção - Compartilhe Honestidade" foi marcada pela espontaneidade dos participantes. O ato, que foi idealizado a partir das redes sociais e conquistou o apoio de mais de 33 mil usuários no Facebook, conseguiu reunir cerca de 2,5 mil pessoas, de acordo com estimativa da Polícia Militar.
É um tipo de exemplo que podemos seguir aqui mesmo na nossa rua, bairro ou cidade. Buscando solidariedade e apoio em relação a um posto de saúde que não funciona. Denunciando a indiferença de um vereador ou prefeito. E podemos reforçar nossa mobilização através de vídeos que podemos vincular aos nossos posts no Facebook ou no Orkut.
Falta só a gente acrescentar aos tons festivos das redes sociais nossas preocupações legítimas com a administração de nossa cidade. Aí, sim, vamos entrar numa nova etapa em que poderemos pressionar diretamente os políticos que deveriam estar a serviço de nossas vontades cidadãs.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

Parabéns pelos 58 anos da Petrobras

Nesta semana a Petrobrás completa 58 anos. E quem ainda é muito jovem talvez não saiba a histórica luta que os trabalhadores e os partidos de esquerda travaram em torno do lema “O Petróleo é nosso”, para que também a Petrobras continuasse sobre o controle dos brasileiros.
Quando se descobriram as primeiras jazidas de petróleo no Brasil, o petróleo já era uma commodity estratégica em função dos seus derivados, óleo, gasolina, resinas, borrachas, etc. produzir componentes essenciais para sustentar a indústria automobilística.
Por isso, o resto do mundo, especialmente as grandes companhias de petróleo, como a Esso, a Shell e a Texaco sonhavam em controlar o mercado interno em torno do petróleo e seus derivados.
E valia tudo. Lobby poderosíssimo tentou arrancar o petróleo do controle do Estado brasileiro. Mas, a pressão popular, com os sindicatos dos trabalhadores à frente, entre eles o Sindicato dos Trabalhadores de Santo André e Mauá, conseguiu reverter a feroz campanha contra o nosso petróleo.
E se hoje temos o Pré-Sal é porque ontem lutamos e vencemos a luta do “Petróleo é nosso”.
Pois bem, aí vem aquele jovem e nos pergunta: “e o que nós temos a ver com isso?” Bem se você mora em Santo André e Mauá eis algumas informações que talvez te interesse. Não fomos muito longe para consegui-las. Basta uma olhada rápida na internet que você também encontrará as mesmas informações:
“ O Pólo Petroquímico do Grande ABC começou sua história em 1954, quando a Petrobras instalou uma de suas primeiras unidades no Estado de São Paulo, a Refinaria de Capuava - na época, a maior refinaria de petróleo do país.
Hoje ele é composto por 14 indústrias que produzem os petroquímicos (etileno, propileno e polietileno, entre outros), a matéria-prima essencial para a fabricação de resinas, borrachas, tintas e plásticos, por exemplo, que atendem a indústrias de todos os segmentos.
A presença do Pólo Petroquímico no Grande ABC é um fator fundamental para a economia da região uma vez que, atualmente, os setores Químico e Petroquímico são responsáveis por 36% da arrecadação de ICMS do município de Santo André e 66% do município de Mauá, além de empregar direta e indiretamente, quase 25.000 pessoas.”
Aproveite e comemore com a gente os 58 anos da Petrobras.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

Valorizar seu passe social

Somos condicionados a não nos preocupar muito com o significado do Poder Público. Para muitos de nós, Poder Público tem a ver com mando, com autoridade governamental, com política e, muitas vezes, com maracutaias e corrupção.
Infelizmente, quanto mais a gente pensa assim, mais os aproveitadores deitam e rolam na administração pública, pois conseguem nos enganar tanto nas eleições como no exercício de suas funções à frente das câmaras de vereadores, secretarias municipais e prefeituras.
E sem uma vigilância social se sentem à vontade para estabelecer acordos com corruptores e ganhar dinheiro com a corrupção ou conseguir favores pessoais usando a máquina do Estado para a qual deveriam prestar serviços com honestidade e integridade.
Daqui a um ano acontecerão novas eleições municipais. Escolheremos vereadores e prefeitos. E a corrida para as tais eleições começa a partir do próximo dia 7 de outubro.
No princípio, por restrições da lei eleitoral, os candidatos se apresentarão discretamente, tentando seduzir você e ganhar sua confiança. Para a partir do ano que vem, assim que começar a campanha pra valer, se apresentarem como sendo o seu candidato.
É o momento, portanto, de aprendermos a valorizar nosso passe social. Em vez de esperar passivamente que o candidato (ou candidata) te procure, tente identificar as principais lideranças de sua vila, comunidade, bairro ou cidade.
Ao identificá-las, se apresente para se integrar às suas campanhas. Mas não vá sozinho e, muito menos, tente se vender para participar da campanha.
É hora de você mostrar que tem preocupações sociais, que quer ter um representante à sua altura, que se comprometerá com você, seus amigos e pessoas de sua confiança, para poder nas eleições do ano que vem merecer seu voto.
Assim, com o seu passe social valorizado, você ajudará sua comunidade e sua cidade a estabelecer alianças com políticos sérios. Porque eles (e elas) existem. E desta maneira contribuirá para melhorar o exercício do Poder Público.
Ou seja, você participará diretamente da escolha dos que vão, a partir do ano que vem, se candidatar a receber o seu voto, para exercer o Poder Público com dignidade.
Só assim, teremos políticos que levarão a sério os investimentos sociais e respeitarão os recursos do Município que são arrecadados através de impostos que pagamos. Dinheiro que é para ser usado, com seriedade, nos investimentos em Educação, Saúde e Segurança Pública.
No fundo, o exercício do Poder Público depende de você. De seu envolvimento direto na ação política e de como você deixa claro para os candidatos aos cargos públicos quais são as condições para terem o seu voto e como os vigiará no exercício de suas funções.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

Hora de participar da retomada do crescimento industrial

As notícias de economia dos principais jornais, entre eles Folha de S. Paulo e Valor Econômico, antecipam um cenário absolutamente favorável para a retomada do crescimento industrial no Brasil.
Com a queda de apenas meio ponto percentual, de 12,5% para 12% na Taxa Selic, que define os juros no país, os grandes especuladores, os fundos de pensão e banqueiros já começam a contabilizar suas perdas.
Os bilhões de reais estocados nos principais fundos de pensão já não conseguem a rentabilidade que obtinham apostando nos títulos da dívida pública que geravam rendimentos altíssimos porque os juros eram igualmente altos.
A saída de se investir na Bolsa de Valores, numa mistura de investimento sério e especulação, também está secando pois a Bolsa cai mais do que levanta.
Parte dessa montanha de dinheiro terá que ser investido na produção ou se transformará em prejuízo para os acionistas destes fundos de pensão.
Além da atitude corajosa de reduzir os juros e apontar para uma queda de mais um por cento na Taxa Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Econômica do Banco Central, o governo Dilma Rousseff aumentou o IPI dos carros importados, que não tem menos do que 65% das suas partes fabricadas no Brasil.
Resultado: há uma pressão positiva para a indústria automobilística que atua no Brasil, com geração de mais encomendas para o setor de autopeças e a retomada de novos investimentos em transferência para fábricas de automóveis para o Brasil.
Acrescente-se o fato de o dólar está subindo, ou seja, melhora os preços das nossas exportações e torna nosso parque industrial mais competitivo internacionalmente.
Combinando todos os cenários, há uma perspectiva sólida de retomada de crescimento da indústria nacional. E é esse cenário que a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá vai discutir com os empresários do setor, ao longo da nossa Campanha Salarial, que já começou.
Sem chororô, sem deixar os patrões se esconder atrás das desculpas esfarrapadas da crise mundial. As oportunidades estão sendo criadas é aqui no Brasil, por nosso governo que está sabendo enfrentar as crises, gerando oportunidades para quem investe na produção.
Nada mais justo, portanto, que nossa campanha salarial se traduza em excelentes acordos, com aumento real e com a negociação de satisfatórias participações nos lucros e nos resultados.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

Os 78 do nosso Sindicato

Como todos vocês que sabem tenho a honra de presidir o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá. Na última sexta-feira, dia 23 de setembro, comemoramos 78 anos de existência e no domingo, dia 25, repetimos a comemoração com as novas obras que realizamos aqui na nossa sede em Mauá.
Registro a data festiva para chamar a atenção de cada um de vocês história de lutas que organizamos e montamos ao longo de quase oito décadas.
Nosso Sindicato está sempre pronto para ampliar suas lutas salariais e sindicais e para reforçar as principais necessidades políticas e econômicas de nossa comunidade.
Por isso, ao longo destes 78 anos estivemos em todas as grandes transformações que o Brasil passou. Apesar de sermos gratos ao primeiro governo de Getúlio Vargas que criou a atual estrutura sindical, não pensamos duas vezes quando foi necessário combater o Estado Novo, que instaurou uma ditadura entre 1937 e 1945.
Mas também apoiamos, na primeira hora, quando em 1953, Getúlio Vargas, em seu segundo governo, agora presidente eleito pelo voto, promulga, no dia 3 de outubro, a lei da criação da Petrobras. Fomos para a rua com o lema “O Petróleo é nosso”, diante das campanhas que queriam entregar nosso petróleo para as grandes multinacionais mundiais de petróleo.
E, hoje, podemos ver o resultado daquela mobilização com a Petrobras que é uma das principais empresas do mundo, com o vigor do nosso setor petroquímico aqui em Mauá e Santo André. E com o potencial de riqueza que teremos com o Pré-Sal.
Lutamos também contra a ditadura militar e sofremos, por isso, seguidas intervenções, prisões e assassinatos de companheiros. Mas nunca nos intimidamos, nem na época da ditadura militar nem agora, quando estamos cada vez mais vinculados às comunidades e ao Chão de Fábrica.
Por isso, nestes 78 anos que dividimos com você, leitor e leitora, estamos prontos para novos desafios. Queremos a redução da jornada das atuais 44 horas semanais para 40 horas sem redução dos salários. Porque sabemos que com essa iniciativa além de gerar mais proximidade dos trabalhadores com as suas famílias ajudará a criar mais de 2 milhões de novas vagas.
Queremos o fim do Fator Previdenciário pois é uma medida que achata o valor das aposentadorias e pensões, tirando renda do trabalhador no momento da velhice quando ele (ou ela) mais precisa.
E não nos esquecemos nem um minuto sequer de nossa batalha permanente a favor da Educação, da Saúde e da nossa Segurança. Hoje não temos mais os militares ou a inflação brava para enfrentar. Mas a mobilização é necessária pois ainda vivemos num Brasil muito injusto e muito desigual, e precisamos melhorar esta situação.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

Manipulação da informação ou opinião pública?

Estamos vivendo tempos de grandes transformações no Brasil. Como estamos no meio do redemoinho nem percebemos às vezes que aumenta a cada dia nossa participação, seja como consumidor ou como cidadão, nos destinos de nossa comunidade, cidade, Estado e País.
Todos os governos devidamente eleitos e em atuação não ousam mais adotar políticas públicas que sejam contrárias aos interesses da população. Até mesmo os grandes empresários, sempre sedentos de lucros a qualquer preço, tomam cuidados de proteger a imagem de suas empresas se apresentando como socialmente responsáveis.
Mas tem sempre um exército à disposição das elites que atua nos bastidores tentando transformar as informações que são de interesse estratégico dos grandes grupos em opinião pública. Pois, cada vez mais, é impossível gerenciar o País sem o consentimento, mínimo que seja, das grandes massas de consumidores e de trabalhadores.
Por isso, a cada atitude que o governo federal adota é importante que a gente avalie as gritarias. Quando aumentavam os juros, só as lideranças dos trabalhadores e alguns setores da indústria esperneavam. O resto (banqueiros, especuladores, financeiras) ficavam na moita, caladinhos.
Foi só o governo Dilma reduzir em míseros 0,5% a Taxa Selic, que estava em 12,5% e foi para 12%, para a gente passar a conhecer os esperneadores dos juros altos. Na gritaria deles, que tentam manipular a opinião pública, afirmam que a inflação vai voltar, que a economia vai estagnar. Estão reagindo com a mesma fúria diante do aumento para 29% no Imposto sobre os Produtos Industrializados (IPI), dos carrões importados.
Vamos acompanhar quem grita e vamos descobrir que devemos apoiar as medidas de reduzir juros e aumentar o IPI pois são decisões que protegerão a indústria local e nossos empregos.
Portanto, fique atento. Forme sua própria opinião observando os esperneadores de sempre. E busque, sempre, ouvir seus companheiros, sua família, seus vizinhos. E quando der, opine também. Pois temos certeza que conseguiremos, assim, criar uma opinião pública forte e transformadora, que o Brasil quer e precisa.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá

Governo Dilma detona juros e defende nossos empregos

Aos poucos, alguns setores do Brasil, especialmente os banqueiros, especuladores e os grandes magnatas da importação começam a sentir que a marca do governo Dilma é sempre a favor da nossa economia.
Apesar de a presidente ter avisado em campanha que governaria para a Nação brasileira e não para este ou aquele grupo, e tendo conseguido crédito e voto de grande parte da população, os megaempresários continuaram a apostar contra o Real e acreditando que o dólar iria ficar baratinho para sempre.
O raciocínio de parte deste empresariado era o seguinte: com dólar baixo e juros lá em cima, em vez de investir na produção e gerar empregos era mais vantajoso pegar dólar emprestado lá fora, engordar o capital aqui dentro, e quando fosse a hora de pagar o empréstimo ainda ia sobrar uma dinheirama.
Outro setor empresarial apostava na importação de tudo o que pudesse, principalmente carros zero. Que eram continuamente empurrados em nosso mercado interno, sem ter uma infraestrutura para manutenção e muito menos sem transferir tecnologia para o País. O resultado, a médio e longo prazos, seria o desmantelamento de nossa indústria de autopeças e a extinção de milhares de vagas na indústria automobilística.
Estavam transformando o mercado interno brasileiro em chácara de engorda de dólares e em local no qual descarregavam os carros que não conseguiam vender nos países de origem.
Mas aí chegou Dilma Rousseff. Depois de ter limpado a casa e substituído cinco ministros em nove meses de governo, a presidenta pressionou para que os juros fossem reduzidos de 12,5% ao ano para 12%, com tendência de abaixar mais ainda nos próximos meses. E aumentou o Imposto de Produtos Industrializados (IPI), de carros que são inteiramente fabricados lá fora, para 29%.
A gritaria começou. E de nada vai adiantar. A presidenta Dilma governa para a maioria do povo brasileiro, gente como nós, que não especula com dólar e muito menos tem dinheiro para gastar com carrões importados.
Agora, é a hora de a gente fazer nossa parte. Estamos em plena Campanha Salarial e os empresários estão doidos para arrumar desculpas para não repor a inflação e nos garantir aumento real. Por isso, estamos em mobilização total. Para proteger nosso mercado interno e, principalmente, para conquistar aumento real em nossos salários. Que é a maneira honesta de transferir renda neste Brasil.
Cícero Martinha, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá